Capacidade de adaptação: Qual a sua importância para você e as empresas?
- Júnior Rodrigues
- 16 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de out. de 2020

Foi com essa imagem de capa que eu abri meu último webinar, realizado no dia 12/11 na ProjectStudy. Propositalmente, claro, para dar o tom da apresentação e reforçar a importância desse tema.
Resolvi escrever esse artigo, porque eu tenho repetido muito isso nos meus webinars e textos, como estes que listo logo abaixo, entre outros que tocam no assunto:
E ontem vi dois posts interessantes no Linkedin e distintos que ressaltaram o assunto. Um do Rodrigo Barreto, falando sobre a Adaptabilidade pessoal, a necessidade do indivíduo ser camaleão e mudar de acordo oportunidades, e como esse soft skill também ajuda no mundo corporativo.
O outro post, do meu colega de mestrado Frederico Lacerda, falava sobre o RH Ágil Summit, reforçando que "A adaptação contínua se tornou uma questão de sobrevivência para muitas empresas dentro do contexto atual de Transformação Digital", e qual o papel do RH nesse grande desafio.
São assuntos que me interessam muito, principalmente pelos temas que trabalho (métodos ágeis e transformação organizacional). E quando estamos falando Agile, é sobre justamente essa capacidade de adaptação, que deve passar por toda a organização.
Mais do que uma modinha, como muitos chegam a dizer (outros até realmente entram nessa pelo destaque, sem entender bem o conceito por trás, buscando N certificações em métodos ágeis para aumentar a sopa de letrinhas no currículo), o pensamento ágil é um dos pilares para se enfrentar os desafios do mundo atual (e futuro).
E, principalmente, deve estar galgado na mudança de mindset das pessoas e na fluidez da comunicação para um trabalho colaborativo nas organizações! Não é a tecnologia e tampouco os processos que irão promover essa transformação, mas sim as PESSOAS!
Seja transformação Ágil, Digital, Organizacional, o nome que se queira dar! Não adianta investir enormes montantes de capital em sistemas, ferramentas, se não se iniciar pelo investimento no ser humano.
E essa mudança precisa permear todas as áreas (como vimos o exemplo do RH acima) e todos os níveis da empresa, tendo um suporte relevante da alta gestão, que precisa compreender a importância de exercer uma liderança servidora, fugindo do velho comando e controle.
Pavimentar o caminho para que as equipes possam trabalhar de forma auto-gerenciável e colaborativa, com foco no produto e na entrega de valor, se faz extremamente necessário, comunicando de forma clara os objetivos de negócio, para que todos saibam onde se quer chegar.
Esse é o papel da liderança nesse contexto, cuja importância é reforçada nos conceitos do Management 3.0 de Jurgen Appelo, bem como fornecer ferramentas como Design Thinking, Lean Inception, Scrum, Kanban, para que as equipes fortaleçam seus cintos de utilidades e possam aplicá-las de acordo com a necessidade.
Dessa forma, atua-se em duas frentes: uma estratégica e de liderança, outra de execução, mais voltada para a entrega dos resultados. Soma-se, assim, os esforços necessários para que a adaptação à essa nova realidade ocorra e se alcance a entrega de valor, por meio da transformação organizacional.
Também disponível no Linkedin.
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