5 fatores para não deixar seu PMO morrer!
- Júnior Rodrigues
- 24 de set. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de out. de 2020

Com o crescimento cada vez mais acelerado do uso dos métodos ágeis e, paralelamente, uma "demonização" das visões tradicionais de gestão de projetos, a figura do PMO tem sido muito questionada, principalmente devido ao seu papel ser bastante associado à um viés de comando e controle nas iniciativas organizacionais.
Para muitas organizações e entusiastas das novas abordagens, usar as palavras PMO e ágil na mesma sentença pode ser considerado uma heresia, fazendo com que a tarefa de levar agilidade para o escritório de gerenciamento de projetos se torne um desafio hercúleo.
Por outro lado, dependendo do quanto sua organização já investiu em seus processos atuais (e tradicionais) e do quanto você está aberto a considerar fazer mudanças transformadoras, apoiar a migração da empresa para a agilidade também pode se tornar uma batalha gigante.
Portanto, se você atua ou quer atuar em um PMO, mantenha sua mente aberta para novas ideias que desafiam os métodos lineares de pensar e executar, bem como a velha dicotomia ágil versus tradicional predominante no mercado e na comunidade em geral.
A implementação e gestão de um Agile PMO, bem como a manutenção de um PMO existente e de sua transformação para o ágil, ocorrem por meio de uma adaptação dos seus processos, funções e estrutura à essa nova abordagem.
Entretanto, mesmo se utilizando algum framework ou se adaptando alguns processos ágeis, a existência de seu PMO pode estar com os dias contados, caso não se atente para estes 5 aspectos fundamentais:
Complexidade do mundo atual - embora já tenha virado clichê falar sobre o mundo VUCA, a abordagem do Agile PMO precisa considerar esses aspectos e atuar de forma a ser um contraponto eficaz no fornecimento de uma visão compartilhada e comum, de forma ágil.
Adequação ao negócio - não existe um modelo ideal de PMO e sim, aquele que atende às necessidades da organização e dos projetos que estão sendo implementados.
Priorização e definição do roadmap - os projetos oriundos do backlog da organização precisam ser avaliados antes de fazer parte ou não do backlog do PMO, assim como estes precisam ser priorizados em um roadmap de entregas.
Inspeção e transparência - uma comunicação fluida é essencial para o alcance dos resultados de valor, através de uma constante verificação da evolução das entregas e da validação de sua aderência às necessidades de negócio.
Valor ao cliente - somente por meio de um processo iterativo, onde o retrabalho e o desperdício são evitados, bem como da garantia de execução baseada nos pilares ágeis, é que uma organização de torna capaz de realizar entregas de valor.
Sendo assim, se faz necessário a adoção de uma abordagem mais ampla e adaptativa, capaz de permitir a implementação e gestão de um Agile PMO, que irá guiar a organização nas águas turbulentas desses maravilhoso mundo novo.
Caso tenha curtido o assunto, e quiser saber mais sobre o Agile PMO e o modelo AMO, se inscreva na próxima edição do Workshop Agile PMO !
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